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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ser Feliz

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Enviaram-me hoje este texto de Fernando Pessoa, tenho que dizer que concordo perfeitamente com a excepção da última frase. Para quê guardar as pedras todas para construir um Castelo? Para quê ser lembrado das dificuldades da vida a toda a hora dum passado que já não nos diz respeito? Eu atiraria cada pedra ao mar, esquecia-me do passado difícil, caminhar sempre no presente e viver cada momento é o mais importante, o futuro é construído Agora por isso para quê preocupar com amanhã?


sábado, 22 de novembro de 2008

Para meditar


NEVER BE AFRAID THAT LIFE WILL END, BE AFRAID THAT IT WILL NEVER BEGIN

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A minha janela

Com as mudanças no serviço, ganhei um canto novo para trabalhar. Um canto com uma vista espectacular para o parque da cidade, um parque muito bem tratado e bonito.

É um encanto olhar através da janela todos os dias e ver o movimento da natureza. As energias a emanar das árvores, enquanto os pássaros voam de um lado para outro. No lago dois cisnes passeiam calmamente para a frente e para trás e por vezes os patos também os seguem.

Relaxa-me olhar para fora e entrar um pouco noutra dimensão. A dimensão da calma, da paz e da beleza natural. É tudo tão bonito, as folhas verdes em contraste com as amarelas e alaranjadas, o sol a tocar onde pode com os seus raios translúcidos e a água límpida a reflectir a imagem de toda a paisagem à sua volta, só falta sentir o cheiro que só é possível no verão quando temos as janelas e as portas abertas ou quando vamos ao local claro. Uma sensação de leveza e alegria que vem mesmo do profundo do meu ser, é quando sinto que a vida é boa e que temos é que vivê-la em pleno. Afinal de contas nem é preciso muito para sermos feliz.

É sem duvida uma sorte trabalhar aqui e ter o parque mesmo à frente. Confesso que tanto eu como os meus colegas vivemos muito o parque da nossa cidade, algumas vezes por semana fazemos uma caminhada por dentro e por fora do parque depois do almoço e de seguida é lá que tomamos um cafezinho e admirarmos o resto das actividades.

Crianças a brincarem no parque infantil, adultos a jogarem ténis, a fazer jogging, a namorarem ou simplesmente alguém a ler um livro no meio daquela calmaria. Um prazer indescritível ao dispor de quem quiser usufruir. Não sei quantos anos vou ficar aqui mas é bom saber que enquanto estou, tenho a companhia do meu parque a qualquer hora através da minha janela.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A Segurança Informática e as belas surpresas



Uma das minhas funções é manter o nosso servidor limpo de ficheiros que não dizem respeito ao nosso trabalho. Como se pode imaginar, é uma tarefa difícil, por mais que tento convencer os meus queridos colegas e utilizadores para não deixarem no servidor ficheiros como mp3, vídeos e fotos particulares, parecem não entender.

De vez em quando lá vou eu fazer um backup completo ao servidor monitorizando de tudo o que se deve ou não permanecer guardado e dou com episódios completos dos Gato Fedorento, álbuns de família, softwares ou outro tipo de ficheiros pesados que não deveriam lá permanecer. Quando é assim, apagar e avisar o interessado do sucedido e o problema está resolvido até a próxima limpeza.

O pior é quando me deparo com coisas que nem sequer quero ver e depois nem sei se digo ou se conto, pois é, há gente doida, descontraída que mete tudo no servidor, não sei a razão e nem quero saber! Com tanta tecnologia por aí barata, que comprem um disco portátil, uma pen ou então deixar apenas as coisas particulares no computador que usa, agora no servidor!!! Para quê? Numa dessas tal limpeza, dou por mim a ver passar uns ficheiros de nomes esquisitos, que remédio tenho eu senão de bisbilhotar, faz parte do meu trabalho e todos eles sabem e o que vou descobrir, cenas de sexo em fotografias de uma colega, numa partição ainda por cima partilhada, não era só uma, nem duas, eram pastas. Fiquei em aflição, mais do que ela com certeza, não contei nada a ninguém, pus me a pensar em como lhe abordar o assunto, de certeza que ela não sabia que a partição era partilhada mas mesmo assim, não sei se mais alguém chegou a ver para além de mim, espero bem que não, mas se sim o problema também não é meu. Apressei-me apenas a gravar-lhe uma cd, porque tinha ficheiros de trabalho misturado com aquilo tudo e fiz de conta que não sabia de nada e apaguei tudo o que lá estava na partição.

Pergunto onde estará a consciência dessas pessoas que dispõe das coisas pessoais e privadas assim com tanta facilidade? Sem cuidado nenhum! Deve ter sido assim ou parecido que a Pamela Anderson ou a Paris Hilton tiveram os seus vídeos de sexo expostos na internet. Ou políticos que são chantageados por não terem cuidado com coisas que nem sequer devem ter sido feitos, pessoas formadas que em principio deveriam ter um bocadinho de bom senso.

A informática facilita muita coisa, hoje em dia quem é que não tem uma máquina digital para partir para todo o tipo de experiências sem passar por nenhuma censura? Mas agora a consciência exploradora também deverá ter limites e mesmo que não tivesse que tal a consciência seguradora, pelo menos para garantir que as imagens das experiências mais explícitas não caiam em mãos alheias podendo assim tornar-se muito vulnerável.

É como os telemóveis e os webcams dos jovens, principalmente os telemóveis, experimentem chegar perto de um deles e tentar explorar, vejam depois as surpresas que lá encontram. O que tem de bom e prático pode também tornar-se muito perigoso pelo descuido.

Já me aconteceram outras mas nunca tinha ficado em tamanho choque como desta vez. Ainda bem que já temos restrições para acesso às páginas da internet, dando melhor controlo às situações e prevenindo de muitas intervenções desnecessárias. Quando era tudo livre acesso, quantas vezes não apanhavam vírus ou pop-ups que só quando não podiam mais trabalhar é que me chamavam. Diziam me sempre que não foram eles, enfim…a carga de trabalho sobrava sempre para mim.

Há muito boa gente por aí que usam e abusam dos computadores sem perceberem o mínimo em segurança de informática e só quando acontece alguma é que pensam em como foi que lhes aconteceu, então agora com o e-banking cada vez mais em uso é preciso redobrar essas seguranças, um bom anti-virus é imprescindível e a curiosidade matou o gato, os e-mail engraçados que vêm muitas vezes dos amigos e dos amigos dos amigos e que se fazem ´reemcaminhar´ sem pensar porquê estão camuflados de mil e uma formas para sacar informações dos nossos PC´s , todo o cuidado é pouco!

sábado, 15 de novembro de 2008

White House...or Black House?



Zé Pedro no seu melhor, fartei-me de rir com esta.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Grande Prémio de Macau e a minha nostalgia

É inevitável sentir certa nostalgia todos os anos por esta altura, quando chega o fim de semana do GP de Macau. Quando vejo no Eurosport as imagens que dão é impossível não recordar os tempos em que passei e fiz parte desse grande evento. Foram anos muito memoráveis, vivi grandes emoções e já fui grande amante da velocidade.

Já nem me lembro quando é que comecei a assistir o GP de Macau, se calhar desde que comecei a poder sair com o meu pai sem ter que levar a ama atrás. Era sempre uma animação ouvir os motores a acelerarem nas boxes, ver a saída das motas e dos carros.

Quando já tinha uns 11 ou 12 anos, o meu pai arranjou-me uma ocupação no evento, tomar conta da entrada da Grand Stand nos quatro dias, aquilo era uma festa, como eu havia outros miúdos a trabalharem para o Grande Prémio, antes do evento tornar-se tão sério, os bandeirolas eram todos estudantes das escolas oficiais liderados pelo nosso amigo Zé Santos, irmão da Rita. Outros jovens ofereciam-se para voluntários dos bombeiros e tudo isso para vivermos todos a emoção do GP de Macau. Eram quatro dias cheios de emoções e ainda por cima a ganhar 60 patacas por dia, era um dinheirão na altura.

Naqueles tempos, não acontecia grandes eventos em Macau e o Grande Prémio não só trazia muito dinheiro como muita gente de toda a parte do mundo, aquela terra calma, tornava-se nessa semana em algo muito animada dentro e fora das pistas.

Mesmo no Liceu ouvia-se os motores dos carros por isso não havia aulas nesses dias, melhor era impossível. Talvez por influencia deste acontecimento e por falta de ocupação de tempos livres dos jovens naquela altura, a maior parte eramos todos corredores de fins de semana. Quando atingimos a adolescência, eramos aqueles que se juntavam no final do dia na Dona Maria ou então aos sábados à noite ao pé da ponte Nobre de Carvalho para acelerarmos para mais uma corridinha clandestina. Naqueles tempos era possível, naqueles tempos havia menos gente e menos carros. Estavamos todos marcados pelos polícias, mas eramos todos amigos.

Fui sobrevivente, não fiquei pelo alcatrão das estradas de Macau. O mesmo não posso dizer de alguns amigos que perderam a vida por esta brincadeira da velocidade. Ironia do destino ainda trabalhei alguns anos para a Comissão Organizadora quando atingi a maioridade, conheci muitos corredores e vivi muito mais emoções.

No dia que morreu o Ayrton Senna deixei de gostar de ver corridas, deixei de assistir a qualquer GP seja de motas ou de carros. Penso que finalmente cheguei à conclusão que a velocidade não vale a pena, é inexplicável a adrenalina que sentimos quando estamos numa mota ou num carro acelerarando à vontade mas de um momento para outro podemos deixar tudo para trás, como ele deixou em Imola. Conheci o Ayrton num dos GP´s de Macau e foi meu ídolo desde aí , assistir a sua morte em directo foi uma sensação estranha, aquele acidente nem sequer foi aparatatoso, até um tanto estúpido, é assim a vida das corridas, morre-se pela paixão, morre-se só pela adrenalina.

Mais um Grande Prémio de Macau este fim de semana, já nem sei em que numero vai, que tudo corra bem para os corredores e amantes da velocidade.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pecados do Vaticano



CQC Portugal, novo programa da TVI está o máximo! Para quem gosta de uma boa risada. O Zé Pedro é um ganda maluko!

Chegou o Inverno!


Cá estão eles, os dias frios de rachar. As preparações para os receber já estão feitas, pelo menos por uns tempos. Tonelada e meia de lenha foram entregues para manter o nosso lar quentinho por dois a três meses, os edredões de pena já estão em cima de cada cama bem como os vestuários mais quentinhos nos armários.

Os primeiros anos que cá passámos é que eram eles, sabíamos lá o que era o inverno, na minha terra tinha no máximo duas semanas de frio intenso na altura do ano novo chinês e o ´min nap´ chegava bem para ele, o resto era tipo o final da tarde de todos os dias de verão nesta minha zona. Nem a roupa que trouxemos era adequada para os invernos de cá, nem a casa estava preparada o suficiente, pouco a pouco fomos comprando o que eram necessários para mantermos quentes o dia todo.

Há dias que o termómetro do carro marca 4ºc pela manhã, não tarda vai descendo até os -3º ou -2º e confesso que já nem me importo desde que possa trabalhar num ambiente quente e à noite tenha a casinha quentinha também.

É reconfortante ter o recuperador a trabalhar, a casa parece mais aconchegante, com as noites bem quentinhas é outra emoção. Já apetece um cozidinho à portuguesa, um ´tacho´ ou então um tá pin lou, ah saudades do tempo em que fazíamos os ta pin lous nas tascas de rua em Macau, agora faz-se em casa ou então só em alguns restaurantes em Lisboa mas nunca com aquela sensação dos tempos das tascas nas ruas de Macau.

Bonito é abrir as portadas logo pela manhã, levar a lufada de ar fresco na cara e ver a paisagem toda coberta de branco e pensar como isso tudo é lindo.

Que venha ele mas que todos estejam preparados para o enfrentar porque aqui o inverno é a sério!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Uma questão de ângulo e ver com olhos de ver

Tomar

Serra de Estrela

Serra de Estrela

Porto

S. Miguel

Portimão

Lagos

Curia

Aveiro

Alentejo

Alcobaça

Óbidos

E temos muito mais....

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

É isso aí.....



Simplesmente....................maravilhoso!

domingo, 2 de novembro de 2008

Tiro-lhes o chapéu (se tivesse)

Não sou fã do McCain, prefiro a vitória do Obama embora a favor mesmo, preferia a Hilary, penso que estaria ela muito mais preparada para uma liderança tão importante, mas enfim, águas passadas não movem moinho e se tivesse que escolher de entre os dois Obama seria a minha escolha sem dúvida!

Mas o slogan para o Congresso Nacional dos Republicanos - Country First é muito inspirador, e é isso que se sente nos EUA, sempre foi assim, talvez um pouco mais abalado depois de 11 de Setembro de 2001 mas os americanos continuam a amar o seu país.

Confesso que invejo o espírito patriota desses países, gostava que os Portugueses também amassem Portugal como os Americanos amam o seu ou como os chinêses orgulham do seu. Movem montanhas para que o seu País seja bem visto e nós?

Nós queixamos, de como vai mal o País, das dificuldades, da miséria e se é para fazer alguma coisa para melhorar, se não for com algum proveito mais vale ficar em casa a ver televisão, esperar que o Governo faça alguma coisa...pois é, é triste, porque também temos um País lindo que podemos amar, orgulhar e torná-lo melhor por mais pequenino que seja.

Tal como os americanos, o actual governo deles é uma grande bosta, podemos lhes perguntar, a maioria dirão que Bush não presta e que não concorda com a sua governação, que foi por falcatruas que ganhou o segundo mandato, o mesmo se passa connosco, com uma diferença, sabem separar bem o Governo do País. Continuam a amar e a orgulhar-se dos EUA, continuam a construir no que acreditam, apesar de terem as mesmas dificulades que nós, porque ao contrário do que podemos pensar em América também há muita pobreza, problemas na saúde, de educação e o racismo.

Afinal de contas quem é que gere a nossa vida? Somos nós ou o Governo? Também crítico e estou descontente com muitas coisas que acho que não estão bem, mas amo Portugal, não tenho razões para dizer o contrário. Amo o clima, amo o ambiente, a comida, a história, a riqueza cultural, as praias, as montanhas, sei lá tanta tanta coisa boa e as pessoas, sim as pessoas, apesar de alguns serem desconfiadas e talvez um tanto invejosos e muito péssimistas por nunca terem tido uma vida fácil, não deixam de ser educados e humanos e espero que com o tempo apredendemos todos a amar o nosso País.

Dizem-se que os nostros hermanos estão melhores e porquê? Não estão em crise também? Mas notei uma diferença nos Espanhóis quando lá passei uns tempos, são muito seguros de si mesmos e muito orgulhosos do seu País! E isso faz a diferença.

Que tal começarmos olhar para o nosso País com outros olhos e começarmos a tratá-lo com respeito.

sábado, 1 de novembro de 2008

Per-Olov Kindgren


Fenomenal! Para quem gosta de guitarras ou apenas uma boa musica.

Pão-por-Deus


Hoje é dia de todos os santos e nas terriolas como a minha, celebram-se para a miudagem o Pão-por-Deus. Há onze anos quando cá cheguei, não fazia a mínima ideia do que se tratava o pão-por-deus.

No primeiro ano após a nossa chegada, a miudagem vizinha vieram buscar os meus filhos para irem para o pão-por-deus, só precisavam de levar um saco e andar muito, diziam. Como viemos da cidade a desconfiança era sempre muita e deixar os miúdos de 6 e 4 anos andarem por aí, sem vigilância, era qualquer coisa que não imaginava mas como via as outras crianças todas a andarem de um lado para outro e em grupos lá dei as minhas instruções de segurança e deixei-os ir.


Apressadamente também fomos comprar os nossos bonbons e chocolates, porque nos informaram que todas as casas seriam visitadas. Assim tem sido todos os anos, no dia 1 de Novembro.
A nossa aldeia está a crescer, cada vez vêm mais pessoal da cidade viverem e os grupos das crianças têm crescido imenso. Kilos de doces vão se num instante, e alguns chicos espertinhos, vêm uma, duas ou três vezes e trazem amiguinhos novos. Sabem quais são as casas que dão melhores bonbons, é uma alegria vê-los e anos após anos o habituais vão se crescendo.

O que custa mais, é sermos incomodados logo pelas 8h00 da manhã com a campainha a tocar freneticamente, há uns madrugadores que são os mais chatos e da minha casa, coitadinhos não levam nada logo cedo, porque prescindir de mais algumas horitas de sono num sábado é deveras precioso.

Os meus meninos já cresceram, o pão-por-deus é muitas vezes dado por eles, agora preferem o Halloween ou uma noite bem passada na discoteca.
 
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As visitas em numeros